terça-feira, 26 de maio de 2009

Semana da Leitura


A feira do livro foi comemorada nesta escola com diversas actividades de promoção do livro e de leitura. Estando aberta a toda a comunidade educativa de Costada contando também com a presença do Jardim de Infância desta freguesia.
Os alunos da EB1 e Jardim de Infância de Rivel também aceitaram o convite para comparecerem na feira e assistirem à Hora do Conto, criando mais uma vez um espírito de intercambio entre estas duas escolas.
Para a realização da feira contamos com a colaboração da Papelaria Continental, que nos disponibilizou uma grande variedade de livros, quer científicos e literários.
Terminamos a semana com a colaboração dos professores das actividades extra - curriculares da área de música, que promoveram um sarau musical, divulgando mais uma vez o trabalho da sala de aula.
Durante a Hora do Conto, os alunos do 4º ano apresentaram um teatro de fantoches, da história «O Coelho Branquinho e a Formiga Rabiga» da escritora Alice Vieira. O sucesso desta actividade, pode-se avaliar pelo volume de livros vendidos, sendo estes bastantes, pois quase todos os alunos levaram um livro para casa

terça-feira, 17 de março de 2009

Semana da Leitura

A semana da leitura foi comemorada nesta escola com diversas actividades de promoção do livro e de leitura.

Começamos a semana na segunda feira, com o Chá de Letras para as turmas do 1º, 2º e 3º ano, onde num horário pré definido tiveram a oportunidade de se deslocar à biblioteca para ler um livro enquanto bebiam o seu chá e comiam um bolinho com uma mensagem sobre a importância da leitura.
O segundo dia foi dedicado às Histórias de Panda Pá, uma iniciativa promovida pela Biblioteca Municipal de Paços de Ferreira e com o apoio da Câmara Municipal, onde uma Companhia Internacional de Teatro deslocou-se a esta escola para apresentar dois contos dramatizados, as Histórias Panda – Pá e a Amoreira, sendo para toda a comunidade educativa um momento cultural de bastante relevância e interesse.
O Recital de Poesia aconteceu na quarta-feira, em que todas as turmas e alunos participaram, estudando previamente uma poesia da sua autoria ou de um escritor escolhido. Para a realização desta actividade contamos com a colaboração dos Professores Titulares de Turma e Professores das Actividades Extracurriculares, que foram solicitados previamente para apresentaram trabalhos desenvolvidos nas suas aulas. Assim a abertura, foi feita pela turma do 4º ano com um Hino ao Livro: «O livro é um amigo». Aproveitamos também o momento para dar a conhecer a toda a escola, as poesias, de D. Dinis e Rainha Santa Isabel, «Um Verso» e «A criança» apresentadas anteriormente na Poesia ao Entardecer promovida pela Biblioteca Escolar da EB2,3 de Eiríz, no passado dia 30 de Janeiro durante a comemoração dos 10 anos desta biblioteca.

O quarto dia da semana foi dedicado à família, e contamos com a ilustre presença de dois familiares de alunos, o Senhor José Maria avô da Sara da turma do 2º ano, a Dona Joaquina, Tia-avó da Bruna Virgínia da mesma turma e com a professora Gorete Amieiro, disponibilizando-se para contarem aos nossos alunos alguns contos da sua infância.
Assim o Dona Joaquina começou por cantar umas músicas dedicadas à freguesia de Lamoso, posteriormente o Senhor José Maria também nos brindou com uma canção sobre a freguesia e contou-nos 3 contos da sua infância: A Escada, O Mestre dos Mestres e O intelectual e o Barqueiro, captou surpreendentemente a atenção de todos os alunos, principalmente com o ultimo conto. A professora Gorete Amieiro, para além de ler o conto «A Guardadora de Gansos», também nos contou a história do Coelhinho e do seu saco de moedas de ouro.
Terminamos esta Hora do Conto com os Avós e convidados, com a oferta de um livro realizado pelos alunos, de Lendas de Portugal e da sua Terra e de um diploma de participação. Foi um momento agradável, de troca de conhecimentos, experiências e afectos, criando-se mais uma vez uma aproximação saudável entre a família e a escola, e que toda a comunidade educativa presente valorizou bastante.
Encerramos a semana com o Chá de Letras; onde as restantes turmas, também em horário pré definido tiveram a oportunidade de se deslocar à biblioteca para lerem o seu livro enquanto bebiam o chá e comiam um bolinho com uma mensagem sobre a importância da leitura.


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

A furna da Maria Encantada



Há muitos, muitos anos, vivia na ilha Graciosa um casal que tinha uma pequena quinta. Cultivavam a terra, criavam gado e animais de capoeira. Logo pela manhã era o galo que os acordava com o seu alegre cantar: «Có-có-ri-có!»
Certo dia, quando o homem andava no campo, o galo desatou a cantar fora de horas. Maria estranhou e pôs-se à escuta. O animal não se calava e, em vez dos sons habituais, parecia dizer palavras de gente:
- Foge! Foge! Foge!
Tomando aquilo como aviso, abandonou o forno onde cozia o pão e correu a prevenir o marido.
-Para o galo falar é porque está a acontecer alguma desgraça! Temos de fugir! O homem riu-se e não lhe ligou.
Pois alguns dias mais tarde o chão tremeu. Primeiro devagarinho, depois com mais força e por fim com violência.
Das entranhas da terra rebentou um vulcão que engoliu a quinta e transformou o lugar numa furna.
O homem desapareceu para todo o sempre. Mas a mulher e o galo por lá ficaram, encantados. Ainda hoje, quem passar perto, em dias de vendaval, pode ouvir a cantoria do galo. E em dias de nevoeiro verá rolos de fumo denso saindo da caldeira: é Maria a cozer o pão no seu mundo encantado.

Pesquisa realizada por Rita Duarte e João Edgar

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Lenda da Serra da Estrela






Em tempos que já lá vão, vagueava pelos montes um humilde pastor. Durante o dia, pasta levava o rebanho pelos montes verdejantes que servia m de alimento aos animais. Mas, ao anoitecer, encaminhava-se para uma rocha e sentava-se olhar as estrelas.
Aí, encontraram a sua única amiga – uma estrela –, a quem, noite após noite, segredava amarguras, pois sentia-se muito infeliz e muito sozinho. Nem o vento, nem a chuva, nem a neve o detinha. Mesmo que rebentasse a maior das tempestades, ele não faltava ao encontro.
Esta história chegou aos ouvidos do rei, que ficou pasmado.
Então havia um pastor que possuía uma estrela? Tinha que lha comprar!
Bem ofereceu riquezas, que de nada lhe serviu.
- Há coisas que não tem preço! -disse o rapaz Não vendo!
Os anos passaram e, um dia, o pastor morreu.
Diz-se que a estrela nunca mais voltou a brincar no firmamento. Mas também há quem garanta que ela volta sempre à noitinha em busca do pastor.



Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada (Pesquisa de José Moura)

Lenda do menino Jesus da Cartolinha




No século XVIII, as forças Castelhanas invadiram a cidade de Miranda do Douro e aí se mantiveram durante longos meses.
Saqueada pelo invasor, a cidade depositava as suas derradeiras esperanças na chegada de um reforço de tropas que não havia meio de surgir no horizonte.
Conta a lenda que foi então que apareceu nas muralhas um Menino, vestido de fidalgo cavaleiro, chamando os Mirandeses a pegarem em armas contra o invasor. Foices e varapaus saíram à rua para perseguir os Castelhanos. À frente da multidão, o pequenino “comandante”ora desaparecia ora voltava a aparecer. Mas logo que os Castelhanos fugiram, o Menino nunca mais se deixou ver.
Para os mirandeses, foi o Menino Jesus que os ajudou. E, por isso, mandaram logo esculpir uma imagem de criança, trajando o vestuário próprio dos cavaleiros da época.
E ainda hoje se pode ver essa imagem - o Menino Jesus da Cartolinha - na Sé Catedral da cidade de Miranda do Douro.

Lenda da Oliveira do Largo



Conta a lenda que no século XIV ao lado padrão de Nossa Senhora da Vitoria, em Guimarães, existia uma oliveira que, mais tarde, secou. E assim continuou até que colocaram perto dela, uma cruz que ainda hoje se levanta debaixo do padrão. Três dias depois, a oliveira reverdeceu, deitando rebentos novos e enfeitando-se de viçosa folhagem.
A notícia atraiu muito povo, que veio admirar o milagre em honra da Nossa Senhora da Vitoria que, desde então, se ficou a chamar de Nossa Senhora da Oliveira.
A oliveira, substituída por outras e outras, ficou no Largo com o seu nome, durante mais de 500 anos, tornando plantada -se num símbolo importante que figura no brasão da cidade de Guimarães.
Em 1985, a câmara Municipal repôs a oliveira ao lado do padrão da Nossa Senhora da Vitória e no local onde outrora se encontrava.

António Caldas.
Pesquisa elaborada por: João Ferreira

Verão de S. Martinho

Num dia de tempestade, ia S. Martinho, valoroso soldado, montado no seu cavalo, quando viu um mendigo quase nu, tremendo de frio, que lhe estendia a mão.
S. Martinho não hesitou...parou o cavalo e pousou a sua mão, carinhosamente, na do pobre.
Em seguida, com a espada cortou a meio a sua capa de militar, dando metade ao mendigo.
Apesar de mal agasalhado e de chover torrencialmente o cavaleiro continuou o seu caminho, cheio de felicidade.
Mas, subitamente, a tempestade desfez-se. O céu ficou límpido. E um sol de estio inundou a terra de luz e calor.
Para que nunca se apague da memória dos homens este acto de bondade praticado pelo cavaleiro, diz-se que nessa mesma época, todos os anos, cessa por alguns dias o tempo frio. O céu fica azul e o sol reaparece quente e brilhante.
É o Verão de S. Martinho.

Recolha de : Carlos António e André Filipe

O DOURO, O TEJO, E O GUADIANA





Diz uma lenda, que, outrora, houve uma conversa de três rios: o Guadiana, o Tejo e o Douro.
Aborrecidos de andar lá pelas montanhas, quiseram correr aventuras.
Combinaram, então, dormir um bom sono; o primeiro que despertasse chamaria os outros, partindo, então, todos os três para o mar.
Dito e feito! Deitaram-se a dormir.
O primeiro a acordar foi o Guadiana. Olhou para os outros e, por ter dó de os acordar, pôs-se a caminho sem chamar os vizinhos. Escolheu, portanto, o melhor caminho, como quem passeia por um jardim.
Acorda a seguir o Tejo: esfrega os olhos e avista ao longe, já na planície, o Guadiana a brincar com o sol, que o veste de ouro reluzente. Aflito, na ânsia de ganhar o tempo perdido, não escolhe caminho: atira-se pelas serras a baixo, salta pelas encostas lança-se dos penedos que lhe embaraçam a marcha. Para entrar em Portugal, onde o Guadiana passeava, salta num pulo as portas de Ródão.
Daí em diante corre deliciosamente deixando-se rolar na planície, ora charneca, ora várzea, até ao mar.
Acorda por fim o Douro. Furioso quer vingar-se.
Enquanto o Guadiana brilha ao sol como longa fita de aço e o Tejo anda ás curvas graciosas, em passo medido, ele, o Douro, salta calhaus, desde vales fundos; sem escolher caminho: fura serras e mais serras, salta tudo, despenha-se doidamente…

Pesquisa de: Ana Carolina

A lenda dos Nove Irmãos




A meio do oceano, havia um lindo país com grandes montanhas cobertas de arvoredo. As mais altas eram tão altas que furavam as nuvens e pareciam tocar no céu.
Nesse país havia um rei que tinha nove filhos muito amigos uns dos outros.
Certo dia, o pai chamou-os e pediu-lhes:
- Digam – me qual é o sítio que preferem porque tenciono dar uma propriedade a cada um.
Todos queriam viver na montanha, mas como se entendiam bem, não houve brigas. Escolheram em boa harmonia e lá foram construir as suas casas. Antes de se separarem, marcaram encontro para daí a um ano.
O tempo passou e, nas vésperas do dia previsto, que alegria! Os nove rapazes só pensavam no momento de abraçar os irmãos. Adormeceram com dificuldade.
A meio da noite, sentiram a terra tremer e ouviram um ruído pavoroso. Foram ver o que se passava e verificaram, com assombro, que o país se tinha afundado. Restavam apenas os cumes das montanhas, transformados em ilhas.
Para poderem comunicar, a única solução era começarem imediatamente a construir barcos.
Trataram de cortar madeira nas matas e atiraram-se ao trabalho com a maior energia.
Não tardou que se voltassem a reunir e todos afirmaram que nada nem ninguém conseguiria impedi-los de se verem sempre que quisessem. Agora viviam em ilhas? Pois viajaram por mar!


Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada

Pesquisa elaborada por: Ana Sofia 4º ano

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Neve em Lamoso


No passado dia 9 de Janeiro, estavam os alunos na aula de informática e depararam-se com um acontecimento que já não se via há anos, por estes lados...Tinha começado a nevar... e os nossos alunos ficaram eufóricos. Já não conseguimos trabalhar mais... e de repente toda a escola ficou como um postal ilustrado.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

LENDA DA ÁRVORE DE NATAL



Quando o Menino Jesus nasceu, todas as pessoas e animais e até asárvores sentiram uma imensa alegria.Do lado de fora do estábulo onde o Menino dormia, estavam três árvores: uma palmeira, uma oliveira,e um pequeno pinheirinho.Todos os dias as pessoas passavam e deixavam presentes ao Menino.- Nós também Lhe deviamos dar prendas! - disseram as árvores.- Eu vou dar-lhe a minha folha mais larga - disse a palmeira - quando vier o tempo do calor ele pode abanar-se com ela e sentir-se mais fresco.Então disse a oliveira : - E eu vou dar-lhe óleo.Perfumados óleos poderão ser feitos a partir domeu sangue.- Mas que lhe poderei dar eu?- Perguntou ansioso o pequeno pinheiro.- Tu? Os teus ramos são agudos e picam - disseram as outras duas árvores .-Tu não tens nada para lhe dar !O pequeno pinheiro estava triste. Pensou muito, muito, em qualquer coisaque pudesse oferecer ao Menino que dormia, qualquer coisa de que oMenino pudesse gostar.Mas não tinha nada para lhe dar.Então um anjo, que tinha ouvido a conversa toda, sentiu pena da arvorezinha que não tinha nada para dar ao Menino.As estrelas estavam a brilhar no céu. Então o anjo, muito de mansinho, trouxe-as uma a uma cá para baixo, desde a mais pequena à mais brilhante e colocou - as nos ramos pontiagudos do pinheiro. Dentro do estábulo, o Menino acordou . E olhou para as três árvores do lago de lá da gruta, contra a escuridão do céu. De repente as folhas escuras do pinheiro brilharam, resplandecentes, porque nelas as estrelas descansavam como se fossem elas.Que lindo estava o pequeno pinheiro, que não tinha nada a oferecer aoMenino...E o Menino Jesus levantou as mãozinhas, tal como fazem os bebés, e sorriu para as estrelas e para aquela árvore que lhe iluminara a escuridão da noite.E desde então o pinheiro ficou a ser, para todo o sempre, a Árvore de Natal.
Lenda recolhida pela aluna Ana Sofia do 4º ano